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Sopa creme de cenoura e mussarela de búfala

O frio chegou. As temperaturas mais baixas pedem o conforto de sopas e caldos. Claro que em Uberaba, quando faz frio é melhor correr para aproveitar, ele pode durar pouco. Nesta estação também existem outras opções gastronômicas que aquecem o corpo e a alma, como fondue, bebidas quentes, chocolate, vinho entre outras delicias. Mas quem está um pouco acima do peso é melhor ficar com uma sopa leve mesmo.
Para começar o Festival de Inverno do Ela cozinha eu Conto, a Karina lançou uma sopa de cenoura com mussarela de búfala excepcional, é saborosa, leve e saudável. Aqueça-se!!!

Ingredientes:
4 cenouras médias picadas
1litro de água filtrada
1 tablete de caldo de legumes
¼ de uma cebola média
2 dentes de alho
1 colher de azeite
100grs de mussarela de búfala cortada em quadradinhos
Salsinha para decorar
Preparo:
Aqueça a água com o caldo de legumes, a cebola, um dente de alho e as cenouras. Cozinhe até que a cenoura fique macia. Bata tudo no liquidificador. Aqueça o azeite e doure o outro dente de alho, acrescente o creme de cenoura e deixe ferver por 3 minutos.
Sirva com a mussarela de búfala e decore com a salsinha.


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Salada de trigo em grãos e cordeiro ao molho de iogurte e hortelã


Uma das carnes de nossa preferência é a de cordeiro. E não é por conta da moda dessa carne no mercado. Trabalhamos com ovinocultura, especificamente com inseminação artificial e melhoramento genético. Eu vivo nesse meio desde que nasci. O meu pai trabalha com ovinos e milita pelo desenvolvimento da cadeia produtiva há décadas. A Karina já trabalhava com ovinos antes mesmo de nos conhecermos.
Hoje o cordeiro atingiu um status de carne para a alta gastronomia, com pratos requintados que são destaques nos restaurantes de grandes chefes do Brasil e do mundo. Mas é também uma carne muito versátil que pode ser apreciada em nosso bom e conhecido churrasco e em outras variações surpreendentes. Atualmente encontramos carne de cordeiro de excelente qualidade no mercado, o que desmistifica as crenças que gira em torno dela. O preconceito ainda existe e é fruto de produtos de animais velhos que usualmente eram comercializados. O cenário da carne ovina hoje no Brasil é de grande aumento de consumo, e de cada vez mais fácil acesso do consumidor ao produto com qualidade. Graças a isso cada dia mais pessoas podem se deliciar com o sabor inigualável dessa nobre carne.
Para nós o cordeiro é um prato usual, que consumimos em ocasiões especiais e também no dia a dia de diversas maneiras diferentes. A primeira receita que postaremos é de uma salada cujo cordeiro passa de coadjuvante a estrela, e a parceria com o trigo faz uma harmonia incrível dos aromas e sabores.

Ingredientes:
300grs de trigo em grão
300grs de cordeiro desfiado
1 cebola picadinha
½ cebola cortada em quatro partes
2 dentes de alho picadinhos
3 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho inteiro
2 tomates sem casca e sementes, picadinhos
bouquet garni
Molho: 1 pote de iogurte natural
½ maço de hortelã
Sal a gosto

Preparo:
Cozinhe o trigo na panela de pressão por 30 minutos. Misture o trigo já cozido com a cebola picada, o tomate e reserve.
Em outra panela de pressão cozinhe o pernil de cordeiro com os temperos: ½ cebola cortada em quatro partes, 2 dentes de alho inteiro, sal e um bouquet garni. Depois de 30 minutos de pressão retire a carne e desfie.
Em uma panela aqueça um pouco de azeite e frite os dois dentes de alho picados, assim que o alho estiver dourado adicione o cordeiro desfiado e refogue por alguns minutos.
Misture o cordeiro com os outros ingredientes da salada reservados.

Molho: Bata em um mini processador o hortelã e o iogurte natural com um pouco de sal.
Montagem: Disponha a salada em taças individuais e sirva o molho separado em copinhos pequenos.

Dica: Não jogue fora o caldo do cozimento do cordeiro, passe-o em uma peneira e congele, será um excelente caldo de carne para outros pratos.
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Os franceses sabem das coisas - Bouquet Garni


Bouquet garni é uma forma francesa de aromatizar a água do cozimento dos alimentos. Trata-se de um conjunto de ervas aromáticas (amarradas formando um buquê), destinados a temperar pratos e molhos em diversas receitas, liberando pouco a pouco seus sabores.
Muito utilizado para temperar sem deixar vestígio dos temperos. Para facilitar a retirada do bouquet no final do cozimento, deixe um pedaço grande de barbante e amarre ao cabo da panela
Tradicionalmente, o bouquet garni é uma combinação de tomilho, louro, salsinha e aipo, embrulhados em uma lâmina de alho-poró, mas pode-se usar outras ervas de acordo com a preferência ou com o tipo de prato. Quais ervas e a quantidade a ser utilizada depende da receita e do volume que será preparado.
Para ervas secas, faça um sachê com um pedaço de gase e amarre com um fio de algodão.
Confira o passo a passo de como fazer um bouquet garni:

1- Separe, lave e seque as ervas que você deseja usar para preparar seu bouquet garni:

 2- Amarre as ervas juntas , deixando um fio grande para facilitar sua retirada no final do preparo.

3- Dica: se você quiser um sabor cítrico na sua receita pode-se adicionar uma fatia da casca do limão siciliano ao bouquet:


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Manta de mussarela de búfala com shimeji e pimenta biquinho fresca


Uma das vezes que fomos trabalhar na Fazenda Campo Verde em Jarinú-SP, descobrimos um local de cultivo de cogumelos que fica ali perto. E é claro, que tivemos que ir lá conferir. O local é muito bacana, cultiva varios tipos de cogumelos: Shitake, Shimeji, Paris, Champingnon, Pleurotus salmão, dourado e branco e outros. Compramos alguns tipos que renderam duas receitas, um risoto mix de cogumelos que postarei em breve e a manta de mussarela de búfala com shimeji e pimenta biquinho fresca. Para fugir da já tradicional manta com rúcula e tomate seco, essa receita harmoniza muito bem os ingredientes e é uma excelente opção para servir de entrada e surpreender seus convidados. 

Ingredientes:
1 manta de mussarela de búfala (+ou- 300grs)
1 colher de sopa de manteiga250 g de shimeji
2 dentes de alho picadinhos
4 colheres de sopa de shoyo
100 g de pimenta biquinho fresca picadinhas
Salsinha picada a gosto


Em uma frigideira derreta a manteiga e frite o alho até dourar, acrescente o shimeji, salteiei-o por alguns minutos e adicione o shoyo e espere ele ser absorvido completamente. Caso sobre um pouco de líquido escorra-o.
Abra a manta de mussarela, espalhe o shimeji, a pimenta biquinho picada e por último a salsa picadinha.
Enrole a manta e corte em pedaços de 4 cm +ou-.
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Medalhão de Filé ao Molho de Amoras


Enfim um prato com carne. Uma de nossas preferências, carnívoros assumidos e convictos não poderia faltar uma receita com esse ingrediente. Muitos de nossos amigos já estavam estranhando a ausência de carnes em nossos posts e já comentavam que estavamos muito lights. A carne que é um alimento composto por proteínas, minerais, vitaminas e muitas outras substâncias essenciais para a nossa vida. 
O prato de hoje foi uma criação da Karina, que abusou da criatividade para fazer o molho de redução de vinho tinto, vinagre balsâmico e amoras. Eu sou suspeito para falar, mas esse molho deu um show, com uma agradável mistura de sabores. Veja agora como foi feito, faça você também e aproveite.


Ingredientes:

4 medalhões de filé
Sal e pimenta do reino moída na hora a gosto

Molho:

60ml de vinho tinto
60ml de vinagre Balsâmico
6 unidades de amoras em calda* (sem a calda)
Pimenta rosa a gosto
Sal a gosto
*Pode ser substituído por 1 colher de sobremesa rasa de geléia de amora.

Preparo:

Em uma frigideira bem quente com um fio de azeite, sele os medalhões. Tempere-os com sal e pimenta do reino moídos na hora um lado de cada vez. Só tempere o  lado que já estiver selado.
Após selar os medalhões, use a mesma frigideira ainda quente, mantenha o fogo aceso, coloque o vinho, o vinagre balsâmico, as amoras e as pimentas rosas e deixe reduzir até o molho ter uma consistência um pouco mais espessa.
Monte o prato com os medalhões e regue-os com o molho.

Sugestão: Sirva com um risoto de queijo.


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Empada Soft


Atendendo ao pedido de nossa amiga Dani Lopes, lá vai a história e a receita da Empada Soft.
Outro dia a Karina veio com um papo que queria fazer uma empada, mas a massa tinha que ser leve. Pronto, pensei, empada light, sem farinha,...muito prazer, eu sou o Papa! E ela não sossegou até adaptar uma receita.
Um dia lá estava a receita da massa sem gordura e quase sem farinha. Truquei na hora. Quando eu li achei que não ia dar certo, mas nem falei nada e preferi esperar para ver o que daria. Ouvi lá na cozinha o liquidificador zunindo, preocupado fui  espiar. Quando cheguei lá, ela me disse: "Confie em mim essa receita vai dar certo". E como não confiaria se  a  especialista é ela,  e eu sou apenas um mortal palpiteiro gastronômico.
Realmente a receita deu certo, a tal empada ficou um arraso. Massa leve  e saborosa, a textura é aerada muito surpreendente, sem contar o recheio que combinou totalmente.  

Ingredientes:

150g de ricota ou queijo branco
3 ovos inteiros
1 pitada de sal
1 colher de chá de mostarda Dijon
1 colher de sopa de farinha de trigo
50g de queijo ementhal cortado em 6 cubos.
Alecrim
Flor de sal

Preparo:

Bata no liquidificador as claras com a ricota por 3 minutos, adicione as gemas, o sal, a mostarda e a farinha de trigo e bata por mais 3 minutos.
Despeje a massa até a metade das forminhas de empadas préviamente untadas e enfarinhadas. Coloque um cubo do queijo ementhal e um pouquinho de flor de sal e alecrim bem no centro e cubra com o restante da massa. 
Asse em forno médio por vinte minutos ou até dourar. Desenforme as empadas ainda mornas. 
É uma refeição saudavel nutritiva e deliciosa.  





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Sanduba de abobrinha


Eu disse que a Karina adora abobrinha, agora vocês vão me entender. Ela acha a abobrinha um dos ingredientes mais versáteis na cozinha. Ela não pode ver uma dando sopa que lá vem ela com alguma coisa de abobrinha. E se for época de abobrinha no sitio, ela sobe no barranco, desce, levanta as ramas até ter certeza que não sobrou nenhuma. Ah! E se alguém estiver por perto nessa hora, ela põe para "caçar" abobrinhas também. Uma das variedades de pratos com esse nobre vegetal é o sanduba, perfeito para quem quer uma refeição leve e saudável . Se na história da Cinderela a abóbora se transforma em carroagem, aqui a abobrinha vira "pão".  A inovação fica muito saborosa e faz o famoso lanche sair da monotonia do pão com presunto e queijo.


Ingredientes:

1 abobrinha italiana
3 fatias de presunto de peru
3 fatias de mussarela
Sal à gosto
Lemon Pepper à gosto

Preparo e Montagem:

Corte a abobrinha, no sentido do comprimento, em fatias de + ou - 1,5cm. Tempere-as com sal e lemon pepper.
Faça um rolinho com uma fatia de presunto de peru e uma de mussarela. O queijo deve ficar por dentro, para não derreter e sair do sanduiche.
Para montar coloque o rolinho de presunto e queijo entre duas fatias de abobrinha, como um sanduíche.
Coloque no grill (o meu é o George Foreman) até que a abobrinha esteja cozida e tostadinha (10 minutos aproximadamente).


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Um queijo Feta para duas Saladas Gregas

O queijo Feta é um queijo de origem grega e feito de leite de ovelhas, embora também se encontre uma variação mista, feito com leite de ovelhas e cabras. O Feta é salgado e salmourado em água e soro por diversos meses. Tem uma cor branca bem característica, textura levemente granulada e um sabor excepcional.  

A Karina já havia feito receitas com esse queijo outras vezes. Mas quando uns primos nossos voltaram da Grécia e relataram a delícia da Salada Grega que eles comeram por lá, começou mais uma busca desenfreada da Karina pelo ingrediente principal - O Queijo Feta.  E fuça na internet, liga pra fornecedores, mexe daqui e dali e nada, em Uberaba a vida é mesmo difícil, para quem busca novidades para a cozinha. Quando fomos a FEINCO, a maior feira de ovinos da América Latina, em São Paulo, tinha um estande vendendo queijos de ovelha e para nossa sorte o queijo feta estava entre as variedades. Compramos logo no primeiro dia de feira, pois vai que acaba e a gente fica sem. Voltamos para Uberaba 7 dias depois, e adivinhem qual foi o primeiro prato que a Karina fez? Salada grega, que vocês conferem em duas receitas.
A primeira Salada que vamos postar é a mais tradicional encontrada em todos os livros de receitas gregas, exceto pela retirada do pimentão, o qual não somos muito adeptos.

Salada Grega Tradicional




Ingredientes:

1 pepino japonês cortados em lâminas finas
2 tomates cortados em cubos grandes
12 azeitonas pretas inteiras
1/2 cebola roxa em rodelas finas
100grs de queijo feta
2 colheres de azeite grego
Sal e pimenta moídos na hora

Preparo:

Deixe a cebola de molho em água gelada por 20 minutos, para retirar a ardência e manter a textura crocante.
Misture todos os ingredientes e tempere com sal e pimenta do reino moídos na hora. Regue com um bom azeite grego.


Salada Grega do Oliva
Esta é uma receita de Salada Grega do restaurante Oliva adaptada pela Karina. Acesse aqui a receita original

Ingredientes:

1/2 pé de alface mimosa
1 pé de alface americana
1 mç de rúcula 
2 rabanetes em lâminas finas
100g de azeitonas pretas inteiras
1 pepino japonês em lâminas finas
20 tomates cerejas cortados ao meio
100g de queijo Feta

Molho:
7 colheres de sopa de azeite extra virgem 
2 colheres de sopa de xarope de Romã
1 colher de sobremesa de zaatar
Sal à gosto
Misture bem todos os ingredientes.

Preparo:

Disponha harmoniosamente as folhas e os demais ingredientes da salada. Regue com o molho.  

  
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Filé de Pangassus ao molho de limão siciliano


Essa receita começou de maneira inusitada. Este final de semana fomos ao casamento do Leo Beraldo e da Graziela, em São João da Boa Vista. Uma festa maravilhosa, fomos surpreendidos logo na entrada com uma bandinha da década de 1930/40, impagável. Quando entramos no salão a decoração estava muito bonita em tons de amarelo, compondo um ambiente sensacional como foi a festa. Ao aproximarmos da mesa de comida a decoração amarela era com limões sicilianos. Eis que a Karina vira e me diz: “No final da festa vou levar uns limões para casa,” e “Eu também” disse o Danilo irmão dela, que também cozinha muito bem. Quando fomos cumprimentar os noivos a Karina lhe disse que a festa estava linda principalmente os limões, e que levaria uns tantos para casa.   “Com certeza” disse o noivo. Os noivos também são apaixonados pela boa cozinha, além de o Leo ser um belo cozinheiro, nas horas vagas. Na hora de ir embora, o noivo nos ajudou a pegar uma dúzia dos limões para levar. E claro ingredientes frescos, prato urgente. Chegamos de volta a Uberaba, a Karina sacou um filé de Pangassus, uma peixe com formato de tubarão originário do Vietnã, que ganhamos dos queridos amigos Fernandão e Angela, em Piracicaba quando fomos trabalhar na fazenda deles. O peixe com o molho de limão siciliano, foi uma combinação excelente, o azedo adocicado do limão da um tempero todo especial ao peixe que tem um sabor muito agradável. Um prato de ocasião que ficou muito especial. Em tempo, nós já conhecíamos essa variedade de limão e somos fãs dele, mas em Uberaba é muito difícil de encontrá-lo.  O prato foi servido com uma salada bifum que prometemos postar em breve. Veja agora como foi feito o prato.

Ingredientes:
1  Filé de Pangassus 350g
2  Limões Sicilianos (suco + raspas)
1  colher de café de sementes de coentro
2  dentes de alho amassado
½  cálice de vinho branco seco
½  xícara de farinha de trigo
Sal q.b.

Preparo:

Peixe: O filé de Pangassus é bem grande, então corte em quatro filés menores. Em um pilão amasse o alho e a sementes de coentro, adicione ao peixe com o suco e ½ das raspas dos limões. Deixe marinando por 45 minutos.
Retire o peixe da marinada e reserve-a. Escorra bem os filés e passe na farinha de trigo para que na hora de grelhar forme uma casquinha fina e crocante (dica importante da minha mãe D. Angelina)
Aqueça uma frigideira com Teflon, com pouco azeite e grelhe dos dois lados.

Molho: Na mesma frigideira que o peixe foi grelhado adicione o vinho e a marinada. Deixe reduzir a um terço.

Montagem: Coloque os molhos sobre os filés e decore com raspas dos limões.

Agora é só servir e degustar receita.

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Fios de pupunha ao perfume de limão siciliano, ervas e tomate seco




  
A Karina vive fazendo pesquisa de ingredientes, temperos, e outras coisas que possam incrementar suas criações. Em um dia ela viu essas apresentações gourmets de palmito pupunha (fios, na casca, talharim, etc), e enlouqueceu. Voltou para a internet, procurando onde tinha para comprar, telefonou, mandou email, checando formas de pagamento, prazo e forma de entrega, mas para sua decepção a logística não permitia que o produto chegasse em Uberaba com qualidade. Ela ficou muito aborrecida, mas tinha tudo anotado, nome da loja, endereço, ponto de referência, etc. e me disse que na primeira vez que fossemos a São Paulo ela compraria o dito cujo. Não deu outra, e algumas semanas depois do ocorrido fomos convidados para um casamento de uma amiga na terra da garoa. E assim que decidimos ir, ”Vamos comprar a pupunha”, disse ela. Pegou suas anotações e colocou no carro antes mesmo das malas. No dia seguinte após a festa, nossa amiga Ana Maria nos levou a uma das lojas e encontramos nas versões fios e picados. Voltamos no mesmo dia para casa, a ansiedade era tanta que antes de desfazer as malas a pupunha já estava no balcão da cozinha para ser processada. E no final, valeu a pena cada minuto de ansiedade. Confiram agora como ela fez e corram atrás dessas pupunhas.

Ingredientes:
1 pct. de fios de pupunha congelado São Cassiano
1 limão siciliano (suco e raspas da casca)
Ervas (usei o que tinha), manjericão, salsinha, cebolinha e alecrim
4 unidades de tomate seco
Lascas de queijo Pecorino
Azeite extra virgem de boa qualidade
Sal quanto baste

Preparo: 
Aqueça o azeite em uma panela e adicione o pupunha já descongelado, o suco e as raspas do limão siciliano, as ervas todas picadas, o tomate seco e um pouco da água que descongelou o palmito. Salteie tudo em fogo alto por alguns minutos. Arrume em pratos individuais e coloque duas raspas de pecorino por cima.


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Risoto de pesto de abobrinha em cestinha de parmesão - Uma surpresa na volta para casa.





 Ela ama abobrinhas!!!
Há algum tempo atrás, logo que iniciamos a registrar as fotos para o blog, eu passei uns dias fora de casa a trabalho. Voltei em uma sexta – feira e enquanto regressava decidimos ao telefone que deveríamos descansar, aproveitar o tempinho frio para namorar e colocar a papo em dia. O corre-corre daqueles dias estava intenso e nós mal havíamos conversado.  Durante minha viajem de volta nenhuma chamada dela no celular, algo errado, pensei. Ela sempre me liga quando estou na estrada. Cheguei em casa, ao subir as escadas do prédio o cheiro já denunciava que algo muito bom estava sendo preparado. Abri a porta e ela havia feito um jantar surpresa, com direito a mesa arrumada com requinte, taças e vinho. O prato principal o risoto de pesto de abobrinha em cesta de parmesão que estava delicioso. A combinação entre o sabor suave da abobrinha com o paladar e a textura das nozes, ajustadas a crocância da cesta de parmesão, deram o toque diferencial a esse prato. O queijo que ela utilizou na cesta foi o Parmesão da Sesmaria, a fazenda de um cliente, que faz queijos com leite de vacas Simental, e o sabor dos produtos é diferenciado. Sempre que trabalho lá, compro uma peça.
Foi uma volta para casa perfeita, e o final da noite não dá nem pra publicar.

Ingredientes:

2 colheres de sopa de manteiga
1 cebola média picadinha
2 dentes de alho amassados
1 ½xícara de arroz arbóreo
½ cálice de vinho branco seco de boa qualidade
2 abobrinhas italianas fatiadas
3 colheres de sopa de suco de limão
3 colheres de sopa de nozes
4 colheres de sopa de azeite extra virgem
100grs de parmesão ralado
2 pimentas dedo de moça picadinhas
1 litro de caldo de legumes

Preparo:

Pesto de abobrinha: Corte as abobrinhas em fatias finas, e grelhe com um pouco de azeite até que fiquem douradas.
Bata em um mixer a abobrinha grelhada, as nozes, o suco de limão, e o azeite. Adicione e incorpore a pimenta dedo de moça picadinha e sem semente ao pesto.

Risoto: Aqueça o caldo de legumes. Em uma outra panela de preferência de fundo grosso, derreta a manteiga ( eu gosto de colocar sempre um pouco de azeite para não queimar a manteiga), e refogue a cebola e o alho, em seguida coloque o arroz e refogue até que fique brilhante. Adicione o vinho branco e deixe evaporar. Assim o vinho branco for absorvido pelo arroz, acrescente a primeira concha de caldo quente. Você agora não deve parar de mexer. Vá acrescentando mais caldo à medida que ele for evaporando. Tome cuidado para que ele não fique com muito caldo, empapando demais o arroz. Essa etapa deve demorar de 15 a 20 minutos. Experimente o arroz de tempos em tempos até que ele esteja no ponto. Ele deve ficar al dente, levemente úmido, mas sem muito caldo.
Nesse momento finalize utilizando o pesto de abobrinha, o parmesão ralado e a manteiga gelada. Sirva imediatamente nas cestinhas de parmesão. Decore com nozes ou fatias de abobrinha.



Preparo do risoto
 

Cestinha de parmesão: Em uma frigideira anti-aderente, espalhar o parmesão ralado de forma que cubra toda a superfície. Deixar derreter e dourar, vire o queijo sobre um bowl virado de cabeça para baixo, com a ajuda de papel toalha molde a cesta ainda quente.




Cestinha de parmesão pronta

Nota: A receita original foi modificada pela Karina, acesse o link para vê-la: Sabores da Lica

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Barril 514. Parada obrigatória.

Quem já viu o nosso outro blog La vamos nóis traveis, sabe que a gente viaja bastante e gosta, seja a trabalho, a passeio ou para estudar. Estamos fazendo uma pós graduação em Belo Horizonte e uma vez por mês, saímos de Uberaba e rodamos os 500 km que separam as duas cidades.
Por diversas vezes o Tiago Carrara, assíduo frequentador de nossa casa, nos falava de um tal de pão de queijo com pernil. E eu duvidava se isso sería mesmo bom. Mas então fomos pela primeira vez a BH por essa estrada, ele nos disse "Passem no Barril, e peçam o pão de queijo com pernil e vocês não vão se arrepender." Quando chegamos lá, descemos e fomos ao balcão e pedimos logo o dito cujo. O pão de queijo e assado em forno à lenha, ele vem quentinho, bem assado douradinho com a base crocante e o topo macio, o aroma a gente sente de longe. O pernil assado fica lá repousando sobre o fogão de lenha,  suculento, bem temperado, esperando para ser cortado e  colocado em generosas lascas dentro do pão. Só de ver o preparo já dá agua na boca. O salão  do Barril lembra um galpão antigo com muita madeira e móveis rústicos e o cheiro de fogão de lenha dá o toque no restaurante.  O pão de queijo com pernil, vem acompanhado pelo "Molho do Bolão", a base de pimenta, tomate, cebola e outros condimentos. Irresistível. Virou nosso ponto obrigatório de parada todas às vezes que passamos por ali. Sem contar aos domingos quando voltamos de BH, bem na hora do almoço, vamos direto a arejada varanda esterna do Barril, onde é servido um almoço caipira cozido no fogão de lenha.  Ali tem: feijão tropeiro, pernil de porco, frango com quiabo, torresmo, jiló, ovo frito, legumes refogados, e muitas outras delicias da roça, sem contar com a bisteca de porco frita na frigideira de ferro aquecida na lenha, uma das melhores que já comi na vida. Aliás, nesse final de semana tem.
Um lugar diferenciado na BR 262 Km 514, fica a 10 km da cidade de Luz, não tem posto de abastecimento é só restaurante e está sempre lotado. Quem passar por lá, não pode deixar de parar.
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Tartare de Salmão - O sucesso do Facebook


Tartare de Salmão
 Quando decidimos fazer o blog a Karina já começou a providenciar as fotos. Logo que o prato estava pronto: CLIC. Já estava registrado. Agora vou contar esse caso que foi engraçado. Haviamos acabado de voltar da França, onde comemos Beef de Tartare em vários bistrots, que digasse de passagem adoramos. O Bife de Tartare é um prato clássico de origem russa, que ganhou notoriedade graças aos franceses. É um prato preparado com carne crua e finamente picada na ponta da faca (e não moída). Pode ser preparado com carne de vaca, carne de cervo, salmão ou atum. 
Nessa semana estavamos, mais light e havia um filé de salmão na geladeira. E a Karina decidiu fazer o Tartare de Salmão. Pegou, picou, temperou, misturou  enformou e pronto. Ao provar ele estava digno dos melhores restaurantes parisienses.  
O fato interessante foi que um dia ela estava vendo as fotos para o blog. De repente ela me disse "Enquanto a gente não faz o blog, vou postar uma fotos no Facebook". E fez o album "Enquanto o meu blog não vem", e lá estava o Tartare, e foi o maior sucesso. O nosso professor de anestesiologia, Flavio Massone, que adora uma receita viu na rede e mandou uma mensagem pedindo a receita,  ele fez o prato e também postou no perfil dele. E também bombou. Vários comentários e gente querendo a receita. Ah! Em retribuição ele nos enviou a receita de uma Panzanella, que logo estará por aqui. Devido ao sucesso na rede social, decidimos que ele será o nosso primeiro post.




Tartare de Salmão
 

Ingredientes:


* 600grs de filé de salmão fresco picado na ponta da faca
* 1 cebola grande bem picadinha
* 2 colheres de sopa de alcaparras picadas
* Suco de 1 limão tahiti
* Salsa e cebolinha picadas a gosto
* Pimenta calabresa
* Sal e pimenta moída na hora

Preparo:

* Pique o salmão em cubos bem pequenos (quase moído) na ponta da faca. Junte o salmão, a cebola, as alcaparras, suco de limão, as ervas, o sal e as pimentas. Misture tudo e deixe descansar na geladeira por 10 minutos.
Montagem:
* Para a montagem coloque um aro metálico no centro de um prato e coloque a mistura pressionando levemente, retire o aro e quando for servir utilize cebolinha para decorar, também espalhe um pouco de pimenta calabresa circundando o tartare.

Agora é separar os ingredientes e colocar a mão na massa.
Bom apetite!